Trava a poesia
Que protela a sua chegada
Ao recinto mais florido
E tudo é espera
Na esfera ancestral
De onde fulguram bem e mal
Em duelo
Em dueto
Replicando o servil soneto
Que movimenta os pés da leveza
Há um estranhamento
Subentendido no sentimento
Que não se permite conhecer
E a insensata beleza a entorpecer
Alma à revelia
Causando vendavais
Soprando longe
O que trava a poesia.
Que protela a sua chegada
Ao recinto mais florido
E tudo é espera
Na esfera ancestral
De onde fulguram bem e mal
Em duelo
Em dueto
Replicando o servil soneto
Que movimenta os pés da leveza
Há um estranhamento
Subentendido no sentimento
Que não se permite conhecer
E a insensata beleza a entorpecer
Alma à revelia
Causando vendavais
Soprando longe
O que trava a poesia.
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