domingo, 12 de abril de 2009

Devorador de Dragões




Caí

Bati com o nariz no chão

Sangrei

Sou poeta

E isso me dá o pretexto

De matar a razão

Para segurar a mão

Da divindade maior

Da poesia

No sabor

Da vida correndo

Transpassando

O meu coração

Não preciso controlar as horas

Nem curar as ilusões

Mas, a felicidade será trazida

Pela aurora das manhãs

Em que sou devorador de dragões

Porque quero tudo o que tenho direito

Para controlar os defeitos

E superar restrições.

***

Este poema é do meu livro "Os Ventos Que Sopram Forte Demais", ainda não publicado.


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