Com seu caderno de versos
Na linha do tempo
Palavra e retrocesso
Para ensinar
Senhora de tempo vivido
Sacerdotisa
Reinventando vida
Com passos passados a limpo
E lindo
É o seu sorriso sábio...
Haja flores
Para enfeitar o seu caminho
Haja paz
Para banhar o seu coração lilás
Haja emoção
Para toda a luz que te avizinha
Haja sorriso
Para agradar a Dona Benta Rainha.
Há aproximadamente cinco anos tive a enorme felicidade de conhecer Dona Benta. Não, não é a do Sítio do Monteiro Lobato. Dona Benta, uma poetiza anônima. Não sei se ela ainda existe neste planeta, pois, naquela época já era bastante idosa. Um dia, folheei o jornal local da minha cidade natal, Dracena, interior de São Paulo, e havia uma reportagem falando de Dona Benta. Ela morava no asilo da cidade e escrevia poemas para ocupar o seu tempo. A família não a visitava. Ela não tinha nenhum amigo além do seu caderno de versos... A história desta mulher me comoveu profundamente e escrevi este poema para tentar, apenas tentar, pontuar o quanto bem ela havia feito ao meu coração tão jovem de aspirante a poeta. Um exemplo eterno pra mim, pra minha poesia.
Salve Dona Benta!
Salve a todos os poetas deste planeta que anonimamente alimentam-se de poesia e me fazem ser alguém melhor só pelo simples fato de tentar ser tão nobre quanto o que me inspira...
Salve Dona Benta!
Salve a todos os poetas deste planeta que anonimamente alimentam-se de poesia e me fazem ser alguém melhor só pelo simples fato de tentar ser tão nobre quanto o que me inspira...
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