Quantas vezes
Ainda vou ter que partir?
Levantar âncora
Antes de criar raiz
Sair
Correr o mundo
Sem parar para descanso
Pois não há tempo o suficiente
Não é possível haver espaço
Entre um passo e outro
E louco
Talvez se me afundasse
Na certeza
De ficar eternamente
Escondido dentro de mim.
***
Saudações queridos Amigos da Sofia!
O poema acima é uma manifestação explícita e voraz do cigano que habita dentro de mim... Quando, em um daqueles dias em que ele precisa correr o mundo em apenas um olhar, se sentir livre e voar, é que consigo receber a grandeza e a graça de ser instrumento para o nascimento de um texto feito esse, que eu tenho imenso carinho e zelo...
Salve cigano!
Salve cigano!
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