Há muito um poeta aprisionado
Em algum lugar alto e malogrado
Combate a ira, a fúria do calvário
Com a poesia que voa livre na delicadeza de um relicário.
O vento das asas dos versos dançarinos
Sopra a vida onde vida há
E rega as flores sempre a encantar
O âmago do poeta que pulsa a vibrar.
As paredes escuras parecem sustentar
Um céu onde as estrelas cintilam
As palmas de uma platéia a esperar
Uma história mais feliz
Uma cena linda, um poema quando diz
Que o amor é colorido e a felicidade do poeta, jovial atriz.
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