O hálito quente
Que nasce
Na garganta
Acusa a vida
Que a poesia
Alimenta
E a minha sensibilidade
Sangra
E rasga
A minha alma
Intensidade
Que aflora
Afugenta o gelo
Realidade espinhosa
Que maltrata
Mas, abriga as raízes
Das rosas
Que curam cicatrizes
Que perfumam
A vida
De quem consegue
Perceber os perfumes
E aproveitá-los...
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