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Envolta em dúzias de sândalos orvalhados
Banhada em poesia a donzela degela
E sente o amor lhe convencer.
Um tal forasteiro é hospedeiro da maresia
Dos jardins do castelo.
Tão meigo, tão valente, tão belo
É o sonho que possui um corpo
É o rouxinol que vive
E vivo
Não tenta o canto morto.
E se juntos podem diversos sonhos muitos
Separados estão embalsamados
Estão querendo que o rebento
Que teima em nascer
Revolte-se e não volte a florescer.
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