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O sol corre muito tempo
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E o vento do consentimento
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Pára de soprar
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Para dar chance de chegar
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A conta do acerto
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Do golpe que chega perto
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Mas sangra do mesmo jeito.
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Não quero mais errar
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Mas qual a esperança
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Que você me dá
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Para que eu atinja
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O alvo do meu erro?
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No desespero
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Não penso mais ninguém
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Na escuridão
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Há refúgio para o trem
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Que me transporta o coração
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E leva longe a sensação
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De fechar os olhos
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Sentir o vento
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Possuir as estrelas
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E ainda ter o chão.
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