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A razão que eu não tenho
Me conduz até aonde
Não agüento mais.
Na soleira
A duvida parada, armada
Na incerteza de um fixo olhar.
E o difícil é acreditar
Que os pilares estão trincados
Os alicerces comprometidos
E a estrutura condenada.
É necessário o tiro no escuro
Pagar para ver e mais nada...
Mas, o que pode acontecer
É o sentimento desertor
Arrebatar como enxurrada
O sentido codificador
Dos meus anseios.
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Até seria bom
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A delinqüência
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Se o tom
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Da inconseqüência
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Fosse suave...
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