Quando as cartas param de chegar
E o telefone
Já não toca com tanta rapidez
Algo em você não flui
Com a rotineira normalidade,
Mas com a estranha morbidez
De corpos sem vida
Que ainda sem a luz
Da emoção que produz
Uma estranha vontade
Presa,
Arrancada da sutileza
De precisar ouvir
O que, nos bastidores de uma vida,
Pode vir a existir.
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