sábado, 16 de outubro de 2010

Soneto dos Encantos Confusos

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A música é benta
O olhar sincero acalenta
A poesia é santa
A melodia me alimenta.


E sigo procurando o que me contempla
Com o sabor da procura
Com a experiência da candura
Com a delicadeza do que é composto do real e bravura.


Estar vivo e saber da urgência
Do mágico, do fabuloso, do fantástico, da permanência
Do que a vida provoca no interior, no recôndito da essência.


Não entender a beleza, mas senti-la
Acreditar na vida mesmo depois de tantas vezes perde-la;
A verdade confunde meus encantos ao recebê-la...


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