No chão
Aberta a rosa
Faz sangrar a beleza adulterada
De primaveras em gestação
De folhas, brotos, galhos
Em perfeito estado de evolução
De palmeiras e coqueiros
Entrelaçados e acuados
Em uma virtual vertiginosa paixão
O chão que seca o espinho
O pinho que aponta e há ponta
O orvalho, a brisa
O abrigo, o agasalho
Tudo faz lembrar o sorriso de Deus
Do chão vem à tona
O broto, o filhote
A vida, a sorte
O mistério, a noite
No chão...
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