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Fonte da imagem acima: O Mundo de Gaya |
Todas as vezes
em que morri
Repensei um
jeito de reacender
Os demônios
que engaiolei
Tentaram voar,
mas eu não deixei
Os medos em
recorrentes pesadelos
Criaram
tentáculos e toxinas
E a natureza
se encarregou das vacinas
Inofensivas,
pouco profícuas, nuas
O pescoço não
está aguentando
O peso dos
pensamentos
O coração
aperta no sufoco do espasmo
Provocado
pelo furacão do sentimento
E há tantos
estranhos dias nublados
Em que os
fantasmas acorrentados
Que me
assombram
Estão bem
alimentados
E, então, não
causo
Nenhum efeito
sobre eles...
E me devoram!
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