domingo, 8 de agosto de 2010

Fiapos de Versos Afiados

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Todos os momentos guardados
Não vividos
Transformaram-se em sonhos mal perfumados...


Todas as palavras engolidas
Tornaram-se fiapos de versos afiados
Sem receberem vidas...


A cada borrão na lembrança
Uma sutil esperança
Esfarelada se esvai na sentença...


Quantas vezes quis
Mas não pude?
Quantas vezes pude
Mas não quis?


E hoje o que ficou?
A vontade de fazer tudo de novo e diferente...





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