Falar do que ninguém entende
Com alguém que não pretende
Sentir o que existe aqui
É cavar ainda mais fundo
Buracos no mundo
Da poesia fluente
Que pulsa... Pulsa... Pulsa...
Mas a persistência latente
Confere a alma guerreira
Gana para se fazer ouvir.
É tão simples sentir
E tanta gente com medo
Procurando defeito no enredo
Criado para compensar o que atordoa.
No ser humano pessoa
Ainda vai reinar
A entrega ao sentimento.
Ainda dará o coração
Necessário consentimento
Para a felicidade, de fato, existir.
Sem emoções abafar
E nem sequer
Um único sorriso inibir.
Aí a obra estará completa!
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