terça-feira, 26 de maio de 2009

Rodopio


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Eu quero ser um palhaço

Para rir e fazer sorrir.


Dar cambalhotas em meu coração


E enganá-lo...


A cada rodopio


Quero a minha alma tão aberta


Que eu pareça estar do avesso


De tão escancarada que a vejo.


Desarmar o tempo com flores


E sentir os tambores


Da tribo das margaridas


Ecoarem soluções invisíveis


No meu sorriso noturno.


Perco-me na carícia do vento


E escuto a lua


Que sussurra


E capina o meu pensamento


No que posso pertencer.



E que palhaço eu posso ser?


Foto: Cirque Du Soleil


Saudações Amigos da Sofia!

Esta publicação de hoje é muito especial para mim, pois, é um poema que escrevi a quatro mãos e dois corações. Eu e minha querida amiga Luciana de Lima. Nos momentos de confusão, de sorrisos, de lágrimas, de caminhadas e corridas, de cervejas pretas, de suspiros, de passeios e de tantas outras coisas, entre um sorriso e uma gargalhada escrevíamos a uma só caneta... Amo estes textos porque eles me trazem minha querida amiga-irmã que nunca saiu daqui de dentro... Lu, o melhor da nossa poesia para você!


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