quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Hojes (Ao Útero do Movimento)!



Fotografia de minha autoria. Pássaros Guaíra!


Ainda que o tempo
não nos espere
e o dia vá acabar
logo ali
não me apresse
porque preciso
de calma
pra ser urgente.

Ainda que ninguém
esteja pronto
para despedidas
ou partidas
não me console
porque anseio
por desespero
pra ser fremente.

Ainda que a poesia
pulse por fluxo próprio
e vias indomáveis
não me rime
porque desejo
os versos livres
para ser tocante.

Ainda que todos os hojes
tenham florescido
e retornado
ao útero do movimento
não me sufoque
porque almejo
a presença lúcida
de cada instante.

Ainda que as cores do mundo
sobrepujem os derradeiros
lampejos de esperança
não me faça gris
porque sobejo
cada olhar de amor
réstias de tudo
o que (me) é bom.


 ~ : : : ~ 




Salve, Queridos Amigos da Sofia!

Que alegria, que satisfação imensa em voltar a escrever no meu universo particular, no meu país das maravilhas, no meu oásis, no meu nirvana. Amo esse espaço e estava sem conseguir escrever. Um período de seca, sem colheitas, sem produções, sem inspirações. Minha vida estava acinzentada e, agora, volta a cintilar vários tons de cores mais diversas porque consegui abrir o meu coração para que a inspiração divina soprasse novamente em meus ouvidos... Escrever! Simplesmente escrever! Sem a pretensão de ser lido - ainda que seja o desejo de quem escreve, ser lido - sem a ânsia de saber as repercussões, sem  as vaidades dos elogios ou as fúrias das críticas. Sem a preocupação com os ecos e as ressonâncias. Apenas escrever! Agora, agradecer e expandir!

Luz e Paz!

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