É quando a última gota evapora
E o último trem vai embora
Que olho nos seus olhos
E já não vejo o que me fez ficar
Aqui todo esse tempo...
É a brisa que
já não me traz paz
Que alimenta os demônios que cultivo
Domesticados como gatinhos ronronando
Adormecidos em meu peito aberto
Alvo muito vulnerável... Vazio!
É quando o
sabor do mel está amargo
E as flores corrompendo o orvalho
Que meu coração não apresenta pulso
Uma frondosa árvore sem raiz ou galho
E as lágrimas já nem mais apáticas!
É uma manhã
chuvosa o cenário da despedida
Porque você é drama, trama e tragédia
É música desafinada e fotografia descolorida
É pintura abstrata e arte regredida...
Tudo o que me deixou de alma apaixonada, rendida!
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