quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Soneto do Impoluto Ser

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A vontade crescente de dizer ao que está presente

Que valores tão perpétuos me fazem dissidente


Consome meu eu em um fluxo tão ordinariamente


Cansativo, calcificado, repetitivo, dissonante.





Ímpeto repulsivo, olhar violento, espírito incongruente;

Constituição de um fraco ser que luta por seu semelhante

Mas que está ironicamente derrotado na atmosfera congelante

Do impoluto coração que sonha com dia mais azul-justo-cintilante.




E quando há chuva o céu fecha-se em nebulosas inscontantes

E o pensamento deságua no solo seco, híbrido, agonizante

Onde o útero ressequido adormece já nunca mais gestante.




E as sementes ficam impedidas de brotar e percorrer o restante

Da coragem prolixa pulsando a batalha sutil habitante

Na vontade crescente de dizer ao que está presente: Sente!


~ :-: ~





quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Catavento

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Catavento girou


A brisa que veio


Chegou para dançar


Pensamento viajou


No vento que soprou


Para o catavento rodar


E o mundo correu


O dia raiou


Arvoreceu o amor


Ramificou...


O doce do sorriso


A alegria da brincadeira


O sabor do sorvete


A minha alma inteira


Agradeceu e girou


E sentiu o sopro


O dobro


Da beleza


Que concedeu ao tempo


Magia, encanto


Para o vento



Que deu vida ao catavento...



sábado, 11 de fevereiro de 2012

I Will Always Love You, Simplesmente!

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A vida é para os fortes


Que nunca temem as tempestades.


Se temem ninguem percebe.






Os anjos ficarão tempos sem vir à Terra.


Eles estarão muito ocupados


Ouvindo você cantar sorrindo!






Que a luz de suas canções

Sirva de farol

A te guiar pelas nuvens!








Whitney, Luz e Paz!