sábado, 8 de setembro de 2012

Soneto Dissonante

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Um ângulo agudo reto incompleto

Um alvo fácil frágil indefeso
Um barco estabelecido ilhado
Um coração imaturo imberbe incauto

E todas as vontades urgentes atendidas
Todas as mordidas abertas feridas
Todas as abreviações instáveis transpassadas
Todas as pegadas passadas tatuadas

Um sorriso inocente querendo fluir
Um abraço saudoso precisando puir
Um olhar apaixonado desejando insistir

E a vida rodando em cirandas infantis
E a alma correndo em caminhos azuis
E a poesia pintando malabarismos sutis





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