segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Série Urgências!




Aquele corpo ali ao lado perturbava minha paz por representar tudo o que não queria viver. Mas vivi. E o que se vive não se apaga. Adaga para meu coração sucumbir. E o encanto daquele olhar me abordou carente. Não pude dizer outra coisa a não ser um sorriso. Sorri. E a luz invadiu todo o quarto aquecido por uma luz efêmera de um abajur enfraquecido. E aqueles lábios me gritavam silenciosamente, sonolentamente, socorro. E eu quis. Depois do beijo o diálogo. A amizade que nasceu onde o amor deveria ter brotado. Já não beijávamos os lábios. Abraçávamos a alma. Mas, o que é a amizade se não a melhor expressão do amor? 
Tenho urgência de amizade.


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