domingo, 3 de junho de 2012

Constantine

.


Não posso esperar da madrugada
Mais do que ela me ofereceu
Mas, eu quero!

Seu cheiro
Seu gosto
Seu cuidado
Seu mistério

A água do banho não levou
E o momento que vivo ficou
Permaneceu
E produziu versos
E provocou estilhaços
Modificou os trilhos
Por onde morria meu coração.

Um segundo intenso
Do beijo eterno propenso
Sentido
Sentindo
A vida reacender
Assistindo a noite perecer
A madrugada definhar
Para o sol ressurgir
O jardim reflorescer.


***

E eu nunca mais vou esquecer...
Uma madrugada em que me senti vivo.

Encontrei em meus escritos um poema... Uma criatura que passou em minha vida em uma madrugada fria há muito tempo e deixou traços desenhados na loucura da minha fuga desenfreada por caminhos que me levem exageradamente à vida. Vida! Foi o que senti dialogando com esse ser que me olhou nos olhos, me beijou na boca, me tocou no coração e me marcou a alma...

~ :: ~




Nenhum comentário: