sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Combustível

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Uma clara manhã vindo saudar


O dia belo e virgem nascendo


Faz dívida


Divino compromisso a saldar


O amor à amizade.


Belas cores inconfundíveis


Reluzem de todos os poros


E em cada canto do seu poder


Pulsa a música na voz dos coros


Que me ninam no caminho a percorrer.


Estou longe


Mas, tão perto te sinto


Que posso abrir um sorriso


E tocar em você.


Falta-me nos olhos


Farta-me no amor


Do incalculável valor


Do combustível


Que alimenta a minha poesia.


O carinho


O tempo passado


O sentimento guardado


Estarão todos presentes


Quando eu voltar e te abraçar


Um dia...


***


Salve Amigos da Sofia!


Este poema escrevi há muito tempo para uma amiga muito amada. Naquela época eu estava mudando de cidade e, de todas as coisas lindas que estão guardadas em minha alma, esta amizade é algo impermeável... Peço humildemente licença para oferecer a todos vocês, Amigos da Sofia, este sentimento tão magnífico: a amizade! Obrigado a todos pelo carinho, pelas visitas, pelos incessantes incentivos tão preciosos... O meu coração agradece emocionado!

Luz e Paz!




domingo, 8 de agosto de 2010

Fiapos de Versos Afiados

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Todos os momentos guardados
Não vividos
Transformaram-se em sonhos mal perfumados...


Todas as palavras engolidas
Tornaram-se fiapos de versos afiados
Sem receberem vidas...


A cada borrão na lembrança
Uma sutil esperança
Esfarelada se esvai na sentença...


Quantas vezes quis
Mas não pude?
Quantas vezes pude
Mas não quis?


E hoje o que ficou?
A vontade de fazer tudo de novo e diferente...





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Fora de Combate

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Neste justo segundo


Sou um homem mais forte


E tanto mais humano


No crédito hediondo


Que concede este estado de leveza


Na tranqüilidade para o plano


Sair com a exata certeza.


Com o certeiro tiro


E impacto


Suficiente para aniquilar o fato


De trazer o medo


Para um momento no qual o enredo


É bom demais para ter defeito.


Na pulsação do trafegado coração


Tudo pode ser mais intenso


Deixando fora de combate


O olhar cambaleante propenso


Que não deixa fluir


A naturalidade jorrando a existir


Na vida mais doce


Que esse instante maravilhado pode oferecer.