terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bobagem

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A covardia corrói a dignidade...


O dedo apontado


No rosto da ousadia


Na margem do inegável


Retoca e ressalta


A fome


De quem sempre quer mais


Por tantos ideais


Não compreendidos


Difundidos


Na manhã mais macia


Que o sol já ofereceu.


A corda amarrando


Os pilares e alicerces já maduros


Tenta impedir a luz


De clarear os cantos escuros


Do castelo


Erguido e habitado


No sorriso mais brando


Do guerreiro


Que luta com coragem


Reforçando a imagem


Do seu olhar


Onde nada é em vão


E nem existe bobagem.
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