segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Doze Anos

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Um dia

A lua quis ser sua amiga

E te fez voar...

Como golfinhos no mar

Livres

Procuram uma onda

Para descansar

De encontro às nuvens

Você foi sentir a paz

A te conquistar...


E eu sinto tanto a sua falta!




Salve Queridos Amigos da Sofia!

Esta semana faz dez anos que alguém muito importante em minha vida deixou este planeta para ir navegar por outras esferas... Sinto saudades, mas, não dor. A minha felicidade e gratidão por ter conseguido conviver com um ser de tamanha luz como aquele são infinitas. Doze anos foi quanto convivi, cronologicamente, com o meu grande amigo João Paulo neste mundo. Doze anos de uma amizade que me fez alguém bem mais humano e, justamente por isso, muito melhor. Aprendo com ele ainda hoje!

João, que sua luz continue a resplandecer e iluminar... Sempre!

O poema acima é uma celebração... De amizade!

Luz e paz!

Whesley Fagliari

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Abençoados


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A perfeição do desenho

Das pedras


As pedras

Onde Deus


Esculpiu Sua beleza


E pincelou


Suas lições...


Ser humano


É participar da pintura

É ser um risco


Das cores mais completas

Ser grato e feliz


Por estar vivo


E se sentir uno


Com o Pai


Pintor, Escultor

Artesão, Criador...

O presente mais lindo

E o mais simples;


Estar vivo


E se sentir amado filho!





Este poema fiz no dia em que fui visitar as Cataratas de Foz do Iguaçu. Não há palavras para descrever o que alguém pode sentir diante de tamanha perfeição. Com os olhos querendo verter torrentes de emoção para juntos, eu e aquelas quedas, nos tornarmos unos, acabei por engatilhar a minha caneta e disparar versos em uma tentativa desesperada de manifestar a minha gratidão.


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O Eterno Esperar... Esperar...

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Na manhã de um domingo ensolarado o poeta acordou vazio. Como se isso fosse possível, ele perdera a inspiração. Como foi acontecer aquilo? Na noite anterior embriagara-se com vinho tinto... Desses que custa qualquer vintém... Não se recordava de onde havia guardado sua fonte de inspiração.
Decidiu sair a procurar... A procurar... Foi até a ponte na saída da cidade, e lá não estava. E procurou... Procurou... Procurou...
Com pressa, caminhou com passos alongados em direção ao bar. A boemia, que é sempre a última a ir se deitar, talvez a tivesse visto passar por ali. Decepção! Lá, só achou um monte de sonhos envelhecidos. Como alguém poderia deixar tantos sonhos assim largados, embolorando, invictos? “De quem poderia ser tantos sonhos frustrados?”, pensou o poeta. Era de Cida, a garçonete que envelhecera servindo àquele bar. Uma mulher de muita beleza e brilho no olhar. E não era só isso. A voz tão firme e doce de Cida fazia de seu timbre algo jamais visto. Sem falar ainda da afinação natural, completamente intuitivo. Era talento puro e genuíno! Uma cantora de alto padrão e sensibilidade. Ela, porém, jamais lutou por seus sonhos. O tempo passou implacavelmente feito um trator por cima de tudo e de todos. Aquela linda e talentosa cantora assistiu de camarote a própria juventude desfilar diante de seus olhos e dizer-lhe adeus. E tudo isso atrás de um balcão de bar. Cida arrancou com amargura todos os seus sonhos das mãos do poeta e jogou-os no canto, do lado de dentro do balcão.
O poeta saiu desarvorado, com vento de imenso pesar soprando-o para longe dali. E foi a pensar: “Senti em Cida a covardia por não lutar e o peso do preço a pagar por isso.” E procurou... E procurou... Ainda mais procurou...
Passou pela casa de seu melhor amigo. Mais querido do que o mais querido de seus entes queridos de sangue, de parentesco que a vida lhe reservou. Não, não estava ali também.
E a procura mais aumentou... E aumentou... E procurou...
Já no desespero, o poeta sentou-se na sarjeta e, sem saber o que fazer, resolveu esperar. “Chega de procurar, agora vou esperar...” Somente esperar!
Passado algum tempo, ele ouviu um barulho ao longe... E de repente, percebeu que vinha do seu coração... O que era aquilo, afinal? Parou para escutar... Escutou... Escutou... Quanta surpresa! Era a sua inspiração, forte, saudável, convicta, a gravar versos e rimas em seu peito já quase inerte no jogo do paciente esperar... Esperar... Esperar...
Ele voltou, então, para a sua casa para repousar... E descansar... E relaxar... Ah, e ser feliz para sempre!


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Soneto da Alma Transparente

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Quando os olhos da alma transparente
Acordam o espírito da deusa Philia
As cores do seu sorriso único inocente
Aprimoram o melhor lado da magia... Poesia!


A força que movimenta tão nobre ser
Resplandece à mais longínqua estrela
E toda a luz e beleza que pode haver
São sentidas das mais enriquecedoras maneiras!


Menina com (boa) energia vulcânica
As dimensões da vida são outras
Dentro de sua alma completamente orgânica!


Os encontros, os diálogos, os olhos, os sabores
A juventude que refloresce na vivência;
Os abraços dados com a alma são os melhores!




Querida Marize,

Feliz aniversário! Que Deus derrame em seu caminho todas as coisas lindas que você merece e que as flores coloridas da felicidade perfumem permanentemente o seu jardim, pois, eu sei que tu as cultiva! Obrigado pelo carinho tão doce guardião de uma amizade tão sincera, feito a nossa!

Luz e paz! Saúde sempre!

Abraço (de alma) bem apertado...

Com carinho,
Whesley

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Incandescência

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Tinha uma lâmpada no céu

E estava acesa

Mas, o roupeiro desarrumado

Inspirava perigo.

Sua raiva não domada

Só vai te fazer arrepio

E machucado

Jogando pelo corredor

Todos os cabides quebrados

E todas as lembranças

Empoeiradas...


Havia luz

Mas, ninguém enxergou

Aquela Lâmpada...





Alinhar ao centro

domingo, 6 de setembro de 2009

Aos Amigos da Sofia!

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Salve Amigos da Sofia!

Esta breve homenagem recebi em meu correio eletrônico do meu querido amigo Ricardo Oliveira lá do interior de São Paulo. Tocou-me tanto porque é, ao mesmo tempo, profundo, sincero e leve, divertido. Por este motivo compartilho agora com todos os Amigos da Sofia. Espero que gostem! O meu respeito e carinho a todos os mineiros...

Luz e paz!

Com carinho e apreço,

Whesley Fagliari