quinta-feira, 23 de julho de 2009

Jardim de Tulipas

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A minha alma mora


Em um jardim de tulipas


Onde os sonhos são gentis e leves


E a aurora é tão serena e mansa


Que a brisa mais suave balança


As flores


Que nunca caem


Nunca secam


Nunca partem silenciosas


Pelas ladeiras sombrias e perigosas


Que o caminho reserva...


Não!

Naquele jardim


Uma gota já é chuva


E um dia


Já é uma vida


Um instante faz a eternidade


E uma saudade


Alimenta


Tanto amor


Amor sem fim, sem dor


Sem tropeço


Só o amor


O início do princípio do começo!

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