sábado, 11 de julho de 2009

Garrafa de Absurdos

.



O copo sempre cheio


Mantém distante a ressaca


E o entremeio


Da alma alva


É suportar a realidade


Com goles de bebida vital


Vitalidade


Encontrada em sonhos


Autênticos becos


Bueiros


Onde os seres mais encantados


Forasteiros


Alimentam-se


Revigoram-se


Existem
...

E da garrafa que a boca bebe


O néctar


A mágica


O peso


O absurdo


É o prazer silencioso


Mudo


De ser quem se é...






Saudações Amigos da Sofia!

Este poema de hoje é fruto de uma deliciosa profusão entre amizade, carinho, admiração e muito respeito... Muito mesmo! Estes versos, inclusive o nome do poema, é uma singela homenagem a uma amiga muito querida que a construção deste blog me proporcionou: Priscila Lisboa, do blog Um Refúgio. Visitem o espaço desta iluminada criatura, pois, é lindo e extremamente autêntico. Foi assim... A Priscila deixou um comentário no poema Talita Embriagada! que publiquei há alguns dias aqui no Amigo da Sofia. Como sempre as palavras de Priscila chegaram permeadas de sabor, poesia, autenticidade e criatividade... Gostei tanto e ví tanta graça no que li em seu comentário que, disso tudo, nasceu o poema de hoje... Priscila, muito obrigado por ser quem és e brindar comigo desta sua Garrafa de Absurdos...

Whesley Fagliari


Imagem: Salvador Dali (1904-1989 - Surrealismo)


Nenhum comentário: