sábado, 25 de abril de 2009

Soneto da Livre Poesia

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Há muito um poeta aprisionado

Em algum lugar alto e malogrado

Combate a ira, a fúria do calvário

Com a poesia que voa livre na delicadeza de um relicário.


O vento das asas dos versos dançarinos

Sopra a vida onde vida há

E rega as flores sempre a encantar

O âmago do poeta que pulsa a vibrar.


As paredes escuras parecem sustentar

Um céu onde as estrelas cintilam

As palmas de uma platéia a esperar


Uma história mais feliz

Uma cena linda, um poema quando diz

Que o amor é colorido e a felicidade do poeta, jovial atriz.


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