quarta-feira, 29 de abril de 2009

Horizontes Forasteiros

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Ninguém sabe

Dos caminhos que percorro

Para chegar até mim...


Quantos atalhos tomados

Tantos buracos abertos

Quantos retalhos recuperados

Tantos pedaços incertos!


Ninguém crê

Que os meus pés sangram

Nas pedras que recolho

E armazeno

Dentro do meu bandolim...


Quantas direções distantes

Tantos instantes malgrados

Quantos suspiros certeiros

Tantos horizontes forasteiros!


Ninguém crê

Nos obstáculos que removo

Para não parar

E caminhar até o fim...


Quantos sorrisos abertos

Tantos atalhos descobertos

Reacesos, religados, redirecionados

Acesso para dentro de mim!


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