sexta-feira, 10 de abril de 2009

Entre Um Passo e Outro





Quantas vezes

Ainda vou ter que partir?

Levantar âncora

Antes de criar raiz

Sair

Correr o mundo

Sem parar para descanso

Pois não há tempo o suficiente

Não é possível haver espaço

Entre um passo e outro

E louco

Talvez se me afundasse

Na certeza

De ficar eternamente

Escondido dentro de mim.

***

Saudações queridos Amigos da Sofia!

O poema acima é uma manifestação explícita e voraz do cigano que habita dentro de mim... Quando, em um daqueles dias em que ele precisa correr o mundo em apenas um olhar, se sentir livre e voar, é que consigo receber a grandeza e a graça de ser instrumento para o nascimento de um texto feito esse, que eu tenho imenso carinho e zelo...

Salve cigano!


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